sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Numeros do jornal i...

Quando volta Cardozo ao onze do Benfica? Será a tempo do clássico com o Porto no próximo dia 12? Ninguém sabe (ainda), o que se sabe é que o paraguaio é o sétimo melhor marcador mundial dos últimos cinco anos, contabilizados todos os golos oficiais em clubes e selecções. Cardozo tem 152, só atrás de Cavani (154), Suárez (162), Ibra (162), Falcao (165), Ronaldo (253) e Messi (272)
 
Lionel Messi (274 jogos, 272 golos, 122 assistências)
Perguntam a Pep_o que lhe diz a “era Guardiola” no Barcelona, desde 2008 a 2012, e o que ele responde? “Não foi a era Guardiola, foi a era Messi.” Sempre humilde, o treinador que domina todos os adversários em posse de bola durante cinco anos revela um segredo que não é assim tão secreto. O argentino Messi não só é o melhor do século_XXI (prova disso, as quatro Bolas de Ouro) como um dos melhores de sempre. Só lhe falta um Mundial para dar o salto final rumo à eternidade. Enquanto o Brasil-2014 não chega (já só faltam 160 dias), Leo bate recordes a torto e a direito. É o melhor marcador dos últimos cinco anos (272) e o melhor assistente (122). Brilhante.
Cristiano Ronaldo (261, 253, 80)
Favorito para suceder ao tetracampeão Lionel Messi na gala da FIFA/Bola de Ouro no próximo dia 13 de Janeiro, o avançado português fecha o ano com 69 golos. É o rei de 2013 e o segundo melhor nos últimos cinco anos com 253 golos (menos 19 que Messi) e 80 assistências (menos 42) em 261 jogos (menos 13). É assim, as comparações com o argentino são inevitáveis, se bem que um vive desde sempre em Barcelona, protegido e mimado pela estrutura e também pelo superior momento de uma super-equipa, e o outro é mais aventureiro, entre Manchester United e Real Madrid. Curiosidade: Ronaldo tem mais hat-tricks que Messi (22-21) desde 2008.
Radamel Falcao (219, 165, 28)
Se Ronaldo é aventureiro (uma Bota de Ouro pelo Manchester United em 2008 e outra pelo Real Madrid em 2011), o que dizer então de Falcao? O colombiano faz-se goleador na Argentina (River Plate), impõe-se em Portugal (FC Porto), encanta em Espanha (Atlético Madrid) e dá-se bem em França (Monaco). Quatro países, quatro clubes, dez títulos, dois deles individuais: melhor marcador da Liga Europa em 2011 e 2012, com golos nas finais (decide o 1-0 vs. Sp. Braga e bisa no 3-0 ao_Athletic Bilbao), além de um hat-trick ao Chelsea (4-1) na Supertaça europeia 2012. Sem o drible de Messi nem o arranque de Ronaldo, é ainda assim uma ave rara na área.
Luis Suárez (234, 162, 89)
Lembram-se dele nos quartos-de-final do Mundial-2010 com o Gana quando mete mão à bola e evita a eliminação do Uruguai? Lembram-se dele quando morde o braço de Ivanovic (Chelsea) durante um jogo da liga inglesa? Sim, estamos a falar do uruguaio Luis Suárez, duplamente conhecido por lances irrepetíveis mas também famoso por marcar golos e golos e golos até mais não. Veja-se lá esta época em Anfield: 19 golos e dez assistências em 15 jogos. Amazing, não é? Claro que sim. Nos últimos cinco anos, ao serviço de dois clubes (Ajax e Liverpool), colecciona 162 golos e 89 assistências. Isso mesmo, oitenta-e-nove. Neste último capítulo, só Messi (e Müller, do Bayern) tem mais.
Zlatan Ibrahimovic (234, 162, 77)
Ibracadabra, aí vou eu. O menino rebelde de Malmö vira um avançado de categoria internacional e língua afiada. “Um Mundial sem mim não vale a pena”, diz a propósito da eliminação aos pés de Portugal, em Estocolmo (3-2), no play-off. Do alto do seu 1,92 m de altura, Zlatan conquista adeptos em qualquer clube por onde passe: Inter (2008/09), Barcelona (2009/10), Milan (2010-12) e PSG (desde 2012). É verdade que tarda em ganhar uma Liga dos Campeões que seja, mas ganha quatro campeonatos nacionais nos últimos cinco anos (só lhe falta o scudetto pelo Milan em 2012). O resto é uma diversão infindável entre golos karate kid e de livre directo. Rei do golo em Itália (2008, 2012) e em França (2013).
Edinson Cavani (145, 154, 39)
Vejam lá bem a dupla de ataque do PSG: Ibrahimovic e Cavani. Tem tudo para dar certo, daí que os parisienses liderem o campeonato francês e passem à segunda fase da Liga dos Campeões, num grupo com o Benfica. Agora, vejam lá bem a dupla de ataque da selecção uruguaia para o Mundial-2014: Suárez e Cavani. Promete, sin duda. Edinson, autor do golo do PSG na Luz na última jornada da fase de grupos da Champions, tem um terrível feitio de deixar a sua marca indelével em qualquer clube: Palermo (2008/09), Nápoles (2009-13) e PSG (desde Agosto de 2013). Nas três épocas de Nápoles, por exemplo, ultrapassa sempre a fasquia dos 30 golos. No PSG, tem 18 em 23 jogos.
Oscar Cardozo (260, 152, 31)
Que fique aqui bem explicado: se Cavani não tivesse sido o herói do último jogo do ano do PSG com um bis ao Saint Etienne (2-1), para a Taça da Liga francesa, o paraguaio não seria relegado para o sétimo lugar mas também não vem daí nenhum mal ao mundo. Até porque o 7 é o número que acompanha Cardozo desde a sua chegada à Luz, há cinco anos. A partir daí, o Benfica ganha o terrível hábito de marcar mais golos que o normal, “culpa” de Cardozo, autor de 152 golos (mais 31 assistências) em 260 jogos. Entre arrufos com treinadores (aquele incidente com Jesus  no Jamor vale-lhe a estreia do programa Perdoa-me na Benfica TV; seguir-se-ia o guarda-redes esloveno Oblak) e assobios dos adeptos, Cardozo passa por cima disso tudo com uma catrefada de golos. Daí que seja o melhor marcador da Liga Europa 2009/10 e também o do campeonato nacional em 2009/10 e 2011/12.
Thomas Müller (281, 105, 105)
Ponto de partida para esta conversa dos sete magníficos do golo nos últimos cinco anos: Thomas Müller é o maior! Desculpem lá mas o alemão do Bayern é a regularidade em pessoa, senão veja lá estes números: 281 jogos (só Messi está perto dele, com 274). Calma, o melhor ainda está para vir: Müller tem tantos golos como assistências (105). Génio e figura, tudo num só. Génio e figura, insistimos.

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