Os gigantones não aparecem sozinhos, mas em par ou grupos de casais, envergando trajes de cerimónia ou populares, e desfilando ao ritmo de música tocada por zés-pereiras. Podem ser acompanhados por cabeçudos, bonecos mais pequenos (tamanho de uma pessoa) com uma cabeça enorme e desproporcional relativamente ao corpo. A cabeça, também feita em pasta de papel, é usada como uma espécie de capacete, e as roupas são mais informais e coloridas que as dos gigantones, podendo mesmo personificar monstros ou demónios. Com maior liberdade de movimentos que os gigantones, os cabeçudos dançam e movimentam-se alegremente como um rancho de filhos ou uma corte animada ao seu redor.
Gigantones têm origem na mitologia germânica tendo aparecido, provavelmente pela primeira vez, num cortejo na Bélgica em 1389. Em Portugal tiveram a primeira aparição em 1893 nas festas d'Agonia em Viana do Castelo. Mais surpreendente ainda é que os Gigantones figuravam dos costumes Galegos, onde eram apresentadas em frente ao túmulo de Santiago!
A partir daí tornou-se popular e difundiu-se, passando a figurar nos cortejos carnavalescos até aos dias de hoje.

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